terça-feira, 27 de setembro de 2016

Anfíbios






          A classe Amphibia é formada por cerca de 6500 espécies de animais como sapos, rãs, pererecas, salamandras e cecílias. Há cerca de 400 milhões de anos atrás, a vida terrestre se torna muito atrativa devido á grande quantidade de alimento e escassez de predadores, e são fósseis como o Tiktaalik rosae que apresentam características intermediárias entre os peixes de nadadeira lobada e os tetrápodes terrestres. Dentre os vertebrados, os anfíbios representam a transição da vida aquática para a vida terrestre, apresentando diversas adaptações necessárias para esta. Apesar disso, a maioria das espécies permaneceu muito dependente da água, principalmente para a reprodução.


   


      A pele dos anfíbios é formada por duas camadas de tecidos, onde há grande secreção de queratina, proteína resistente e impermeável que protege contra a perda de água. Já as células mais internas originam glândulas mucosas, responsáveis por manter a pele umedecida. A respiração dos anfíbios é feita através da pele (respiração cutânea) e de pulmões, embora estes sejam pouco desenvolvidos em relação a outros vertebrados, havendo a ventilação pulmonar. Com isso, a boca e a pele se tornam importantes superfícies de trocas gasosas, porém a pele deve ser permeável, acarretando na perda de água. Apresentam circulação dupla, o esqueleto fornece apoio para o sistema nervoso e as vísceras. Têm encéfalo e medula espinal, donde partem os nervos. Uma grande adaptação dos anfíbios foi um melhor desenvolvimento da audição, pois sapos e rãs se comunicam através de sons. A linha lateral está presente nas formas larvais de espécies aquáticas.

       A maioria dos anfíbios é carnívora e alimentam-se de insetos e pequenos invertebrados. Os dentes são usados para não deixar o alimento escapar e a língua é projetada em direção ao alvo, onde a presa fica aderida. A excreção é feita através de rins, que filtram o sangue e produzem urina rica em ureia. O desenvolvimento de membros foi também crucial para a adaptação ao ambiente terrestre.
     
       A reprodução dos anfíbios varia em relação a suas ordens. Todas as espécies apresentam sexos separados e na maioria delas a fecundação é externa. Como representado na figura acima, muitas espécies possuem uma fase larval, passam por uma metamorfose e chegam a fase adulta. Outros anfíbios apresentam fecundação interna, aonde o desenvolvimento é direto.






Imagens: http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos3/anfibios3.jpg
https://www.howitworksdaily.com/wp-content/uploads/2012/11/Frog.jpg
http://www.untamedscience.com/science/wp-content/uploads/2013/10/frog-eating.jpg

Nenhum comentário:

Postar um comentário