Existem duas classes de peixes: os condrictes (do grego khondros: 'cartilagem'; e ichthyes: 'peixe'), ou peixes cartilaginosos, e a classe dos osteíctes (do grego osteon: 'osso'), ou peixes ósseos.
Os peixes ósseos são os de maior número em espécies conhecidas, representando cerca de 95% do total dessas espécies. Existem várias diferenças entre os peixes cartilaginosos e os ósseos.
Os peixes cartilaginosos vivem predominantemente em água salgada. Eles possuem características como corpo cartilaginoso (leve), possuem cinco pares de fendas branquiais e um orifício chamado espiráculo, por onde entra a água e banha as brânquias, intestino termina em uma espécie de bolsa chamada cloaca, nela, convergem os dutos finais do sistema digestório, urinário e genital.
Os peixes ósseos:possuem um esqueleto predominantemente ósseo, presença de quatro pares de fendas branquiais e ausência de espiráculo, brânquias protegidas por uma estrutura denominada opérculo, não possuem cloaca, intestino termina no ânus. Em muitas espécies há a presença de uma vesícula armazenadora de gases chamada bexiga natatória (auxilia os peixes ósseos a manterem-se a determinada profundidade através do controle da sua densidade relativamente à da água.)
RESPIRAÇÃO:
A maioria dos peixes respira por meio de brânquias, também conhecidas como guelras. A água entra continuamente pela boca do peixe, banha as brânquias e sai pelas aberturas existentes de cada lado da cabeça.
Nas brânquias, onde existem muitos vasos sanguíneos, o gás oxigênio dissolvido na água passa para o sangue. Ao mesmo tempo, o gás carbônico que se forma no organismo do animal e que está no sangue passa para a água, sendo eliminado do corpo.
O coração dos peixes tem duas cavidades um átrio e um ventrículo - e por ele circula apenas sangue não-oxigenado. Depois de passar pelo coração, o sangue não oxigenado vai para uma artéria e dai para as brânquias, onde recebe gás oxigênio. A seguir, esse sangue, agora oxigenado, é distribuído para todos os órgãos do corpo do animal.
REPRODUÇÃO:
A maioria dos peixes ósseos apresenta fecundação externa: a fêmea e o macho liberam seus gametas na água. Após a fecundação do óvulo por um espermatozóide, forma-se o zigoto. Em muitas espécies de peixes ósseos, o desenvolvimento é indireto, com larvas chamadas alevinos.
Nos peixes cartilaginosos, a fecundação é geralmente interna: o macho introduz seus espermatozoides no corpo da fêmea, onde os óvulos são fecundados. O desenvolvimento é direto: os ovos dão origem a filhotes que já nascem com o aspecto geral de um adulto, apenas menores.
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